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História Antiga
Paulo César Pinheiro
Historia Antigua
História Antiga
En el balcón
Na varanda da sacada
Iluminando la noche desnuda
Clareando a noite nua
La mirada de mi amada
O olhar da minha amada
Reflejan la luz de la luna
Refletia a luz da lua
Y en la noche iluminada por la luna
E na noite enluarada
Casi nada se podía oír
Não se ouvia quase nada
Sólo mi guitarra en la calle
Só meu violão na rua
A la sombra de la ramada
Pela sombra da ramada
En la puerta de la villa
No portão da moradia
La mirada de mi amada
O olhar da minha amada
Dulcemente brillante
Docemente reluzia
Y con una voz apasionada
E com voz apaixonada
Canté al pie de las escaleras
Eu cantava ao pé da escada
Una melodía triste
Uma triste melodia
Cuando llegó el amanecer
Quando vinha a madrugada
En el soplo de un viento frío
No soprar de um vento frio
La mirada de mi amada
O olhar da minha amada
Volviendo a la casa
Retornava ao casario
Y seguí la caminata
E eu seguia a caminhada
Pero lo dejé en el camino
Mas deixava pela estrada
Mi resto de silbidos
O meu resto de assovio
Hoy la luna en la acera
Hoje a lua na calçada
Es sólo una vieja amiga
É só uma velha amiga
La mirada de mi amada
O olhar da minha amada
Se ha convertido en historia antigua
Já virou história antiga
Se ha pasado mucha vida
Muita vida foi passada
Pero en una noche iluminada por la luna
Mas em noite enluarada
Todavía recuerdo la canción
Inda lembro da cantiga
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