Pálido Ouvinte
Paulo Evans
De tua boca vem palavras
Que eu não quero ouvir
Mostrando-te um livro aberto
Pra eu te devorar
Expõe toda a malícia do teus sonhos
Que eu nem me atrevo em sonhar
São coisas que nem sei se sabes
Se eu quero escutar
Tuas palavras me atingem, apunhalam
Ferem fundo a minha dor
Deixando-me em estado extremo de vergonha
E o mais intenso amor
E estes lábios que se mexem
Soltando sílabas por todo o ar
Encontro-me pálido, inerte
Entregue as coisas que vens me contar
Falar é tão difícil pra quem ama, pior é não falar
Saber das aventuras em tua cama, e sempre me calar
Os meus segredos são segredos, os teus você vem me contar
Eu morro um pouco mais a cada frase, em cada som, que eu estou a escutar
Ai se agora eu pudesse me abrir
Ai se eu pudesse me entregar
As juras que troco com outras, a ti também compartilhar
Seria o homem mais feliz do mundo
No mundo, aquele a lhe amar
Mas levo meu amor sempre em silêncio, e nunca vou poder falar
Porque, não mais terás alguém pra te escutar



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