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Carência
Paulo Victor e Gabriel
Una escasez
Carência
Diez a seis de la mañana y mírame
Dez pra seis da manha e olha eu
Camisa todo arrugado en casa
Camisa toda amassada voltando pra casa
Traigo en mi cuerpo el olor
Trago no corpo o cheiro
De otra persona que no eres tú
De outra pessoa que não é você
Te doy razones para no perdonarme
Eu te dou razões pra não me perdoar
Pero escúchame un segundo, siéntate aquí en el sofá
Mas ouça-me um pouco, sente aqui no sofá
Siento el fuerte olor a alcohol
Desculpe esse cheiro forte de bebida
Es sólo que ahogué mis heridas tratando de olvidarte
É que afoguei as magoas tentando te esquecer
Prefiero sufrir en la verdad que en el amor en la mentira
Prefiro sofrer na verdade que amar na mentira
Vivir en necesidad no se convierte
Viver na carência não vira
Me amas bien por más de un mes
Me ama direito já faz mais de um mês
Que no hacemos el amor
Que a gente não faz amor
Prefiero sufrir en la verdad que en el amor en la mentira
Prefiro sofrer na verdade que amar na mentira
Vivir en necesidad no se convierte
Viver na carência não vira
Si duermo en la calle la culpa y su
Se eu durmo na rua a culpa e sua
Que no me valoras
Que não me da valor.
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