Ser da Tijuca
Pedro Jobim
Numa calçada da tijuca às 5 da tarde
Com o céu pulsando e o coração nublado
Conversas irrelevantes me deixam enojado
No chão, cimento embutido e um ser abandonado
Falta amor e sobra faca
Falta lápis, sobra ódio
Se percebe, mas disfarça
Cadê dinheiro? Só vejo negócios
Bico de sinuca, meu curriculum é um encarte
Sangue de diamante, ta tudo virado
Meia hora de jornal, a vitima é o culpado
E o ser da tijuca sonha em ser acobertado
Falta amor e sobra faca
Falta lápis, sobra ódio
Se percebe, mas disfarça
Cadê dinheiro? Só vejo negócios
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