Pretexto

Excusa

Pretexto

Excusa, no te conozcoPretexto, não te conheço
Y no hay excusa que me arrojes a la caraE nem desculpa qualquer que me jogues na cara
Un verbo en ningún tiempoUm verbo em tempo nenhum
Conjugó nuestro caos en la furia de esta atadura.Conjugou nosso caos no furor dessa amarra.

Ve a vestirte, a lavarte,Vá se vestir, se lavar,
Si quieres sentarte en esta mesaSe quiseres sentar nesta mesa
Y comer mil vergüenzas comunesE comer mil vergonhas comuns
Voy a saciar tu hambre en pedazos sutilesVou saciar sua fome em pedaços sutis
Come poco a poco, no dejes ninguno.Coma aos poucos, não deixe nenhum.

La verdad arde y eriza el sentido.Verdade arde e arrepia o senso.
La verdad invade y no me descompenso.Verdade invade e não me descompenso.

Hace tiempo que estoy atragantadoHá tempo estou engasgado
Guardando palabras bajo mil candadosGuardando dizeres sob mil cadeados
Someto el tiempo en que pasoSujeito o tempo em que passo
En odios de amores y en ocios sagrados.Em ódios de amores e em ócios sagrados

Ven a mostrar esa caraVenha mostrar essa cara
Y decir las mentirasE dizer as mentiras
Que solo tú sabes mentirQue só você sabe mentir
No me dejo intimidarEu não me deixo inibir
Esas promesas de fuego no me van a afectar.Essas juras de fogo não vão me atingir.

La verdad arde y eriza el sentido.Verdade arde e arrepia o senso.
La verdad invade y no me descompenso.Verdade invade e não me descompenso.