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Acabou o Carnaval

Rabo Verde

Letra

El carnaval ha terminado

Acabou o Carnaval

Ayer recordé
'Inda ontem eu lembrei

Cada risa que hice
Cada riso que eu dava

En el sudor que corre lágrima
No suor que corre lágrima

Incluso lloré
Até chorei

Fui al borde de mí mismo
Fui à beira de mim mesmo

Entender mi adentro hacia afuera
Entender o meu avesso

Si tienes un paso, tienes un tropiezo
Se tem passo, tem tropeço

Cada cosa tiene su precio
Cada coisa tem seu preço

Y también he tenido mi propia
E eu também já tive o meu

Si tu tiempo es dinero
Se teu tempo é dinheiro

Lo que quiero es verdad
O que eu quero é verdadeiro

No es parte, es todo
Não é parte, é inteiro

No hay nadie que pueda dármelo
Não há quem possa me dar

Y si lo hubiera, no daría
E se houvesse, não daria

Sigo conservando la poesía
'Inda guardo a poesia

Que se levanta en su pijama
Que levanta de pijama

Ve a la cuadra y sal de la cama
Vai pro bloco e sai da cama

Desvergonzado para bailar
Sem vergonha de dançar

Sala principal y tambores
Mestre sala e bateria

Bebí de alegría
Eu bebi da alegria

Engañé la fantasía
Enganei a fantasia

Miércoles fui a parar
Quarta-feira eu fui parar

Resaca en otro bar
De ressaca em outro bar

Cuanto más pasa la vida
Quanto mais a vida passa

Pero entiendo la bandera
Mais entendo o bandeira

¿Quién usó su estrella
Que usou sua estrela

Y pasó toda su vida
E passou a vida inteira

Pensando en lo que no era
A pensar no que não foi

Y si hubiera otro día
E se houvesse um outro dia

¡Quiero un trago! Canta tonterías
Quero beber! Cantar asneiras

En la embriaguez brutal
No esto brutal das bebedeiras

Que todo se mancha y se rompe
Que tudo emborca e faz em caco

¡Evoé Baco!
Evoé Baco!

No hay ninguna ruptura mi alma quitada
Lá se me parte a alma levada

En el torbellino de los enmascarados
No torvelim da mascarada

La risa en doudo assomo
A gargalhar em doudo assomo

¡Evoé Momo!
Evoé Momo!

Lo lacan todo, multicolor
Lacem-na toda, multicores

Las serpentinas de los amores
As serpentinas dos amores

Los lípidos venenos serpientes
Cobras de lívidos venenos

¡Evoé Venus!
Evoé Vênus!

Si preguntan, «¿Qué más quieres?
Se perguntarem: Que mais queres

¿Además de versos y mujeres?
Além de versos e mulheres?

¡Vinos! ¡El vino que es mi débil!
Vinhos! O vinho que é meu fraco!

¡Evoé Baco!
Evoé Baco!

Las costumbres rutiles de la Luna
O alfanje rútilo da Lua

Para deslizarme la cabeza desnuda
Por degolar a nuca nua

¡Eso me alucina y que no domo!
Que me alucina e que eu não domo!

¡Evoé Momo!
Evoé Momo!

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Compuesta por: Erick Melo / Fabiano Scodeler / Gustavo Machado / Lucas Salles. ¿Los datos están equivocados? Avísanos.

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