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No Balanço Da Vaneira
Renascença
No Balanço Da Vaneira
Fim de semana
No rincão onde eu resido
A gente ouve o alarido
Da moçada fandangueira
Vem de à cavalo
De carreta
E apezito
Que o fandango é bonito
E vai durar a noite inteira.
Fim de semana
No rincão onde eu resido
A gente ouve o alarido
Da moçada fandangueira
Vem de à cavalo
De carreta
E apezito
Que o fandango é bonito
E vai durar a noite inteira.
Vou pro balanço da vaneira
Só no balanço da vaneira.
Quando o gaiteiro
Atola o dedo na cordeona
A moçada se emociona
E já se bandeia prá sala
E a velharada
Que tá sentada no banco
Se levanta lá do canto
E no entrevero se embala.
Quando o gaiteiro
Atola o dedo na cordeona
A moçada se emociona
E já se bandeia prá sala
E a velharada
Que tá sentada no banco
Se levanta lá do canto
E no entrevero se embala.
Vou pro balanço da vaneira
Só no balanço da vaneira.
De madrugada
Só por causa de um carão
Estoura um bufo de facão
Que desemboca porta afora
Gaiteiro guapo
Não dá bola prá salseiro
E o pessoal que é fandangueiro
Segue arrastando a espora.
De madrugada
Só por causa de um carão
Estoura um bufo de facão
Que desemboca porta afora
Gaiteiro guapo
Não dá bola prá salseiro
E o pessoal que é fandangueiro
Segue arrastando a espora.
Vou pro balanço da vaneira
Só no balanço da vaneira.
De manhã cedo
Quando o sol fresteia a sala
A lamúria tá na fala
Da moçada sacudida
Que noite curta
Que pena que tá clareando
Queria ficar dançando
Com a minha prenda querida.
De manhã cedo
Quando o sol fresteia a sala
A lamúria tá na fala
Da moçada sacudida
Que noite curta
Que pena que tá clareando
Queria ficar dançando
Com a minha prenda querida.
Vou pro balanço da vaneira
Só no balanço da vaneira.
En el balance de la vaneira
Fin de semana
En el rincón donde yo resido
Escuchamos el alboroto
De la juventud bailadora
Viene a caballo
En carreta
Y a pie
Que el baile es bonito
Y va a durar toda la noche.
Voy al balance de la vaneira
Solo en el balance de la vaneira.
Cuando el acordeonista
Aprieta las teclas del acordeón
La juventud se emociona
Y se dirige hacia la sala
Y los viejos
Que están sentados en el banco
Se levantan de su rincón
Y se suman al entrevero.
Voy al balance de la vaneira
Solo en el balance de la vaneira.
De madrugada
Solo por un malentendido
Estalla una pelea con cuchillos
Que termina en la calle
El acordeonista valiente
No le presta atención al alboroto
Y la gente que baila
Sigue arrastrando las espuelas.
Voy al balance de la vaneira
Solo en el balance de la vaneira.
Por la mañana temprano
Cuando el sol ilumina la sala
La tristeza se refleja
En la charla de la juventud animada
Qué noche corta
Qué lástima que esté amaneciendo
Quería seguir bailando
Con mi amada pareja.
Voy al balance de la vaneira
Solo en el balance de la vaneira.
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