Mundo torto
Retirantes
Espaço paralelo, indiscreta solidão
num ambiente escuro, um rastro de ilusão
Pela janela o filme da vida real
na mesma face triste, poeta imoral
Um novo adeus á quem procurar...
Buscando em ilusões futuras
a paz em teorias imutáveis
Eu não vou mentir pra entender
há sempre o que ganhar e o que perder
E assim eu busco forças pra seguir
Nem se o medo transparecer,
no mesmo ambiente padecer,
o mundo torto que eu criei pra viver
Aquele que se diz intacto a cometer
os mesmo erros passageiros
que fazem tudo parar, engana-se
e derepente a voltas e revoltas
o cotidiano insere notas, regras
novas formas de pensar
Um novo adeus á quem procurar...
(Cabeças livres não se encaixam em molduras)
Buscando em ilusões futuras
a paz em teorias imutáveis
Eu não vou mentir pra entender
há sempre o que ganhar e o que perder
E assim eu busco forças pra seguir
Nem se o medo transparecer,
no mesmo ambiente padecer,
o mundo torto que eu criei pra viver
Antes que a cabeça pare e não repare,
Não veja mais...
Mesmo que uma mente impune não se cure,
e não seja mais...
Eu não vou mentir pra entender
há sempre o que ganhar e o que perder
E assim eu busco forças pra seguir
Nem se o medo transparecer,
no mesmo ambiente padecer,
o mundo torto que eu criei pra viver
Pra viver... Pra viver...
o mundo torto que eu criei pra viver



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