O Cerrado Pede Socorro (5)
Rinaldo da Nóbrega
O cerrado pede socorro
Em um grito desesperado
Está virando plantação
As chuvas estão demorando
Animais agonizando
Sem água no sertão
As arvores estão chorando
Sentem a dor do motosserra
Que as derrubam no chão
Arvores sendo cortadas
Ainda temos queimadas
Que acaba com nosso sertão
O Cerrado pede socorro
Agonizando pelo fogo
E não é mentira não
O que será do nosso cerrado
Virando plantação de gado
Com grande devastação
As chuvas já foram embora
Elas agora demoram
A molhar o nosso chão
O Cerrado hoje chora
Vendo sua fauna e flora
Sumindo sem explicação
Se nada for feito agora
As gerações de outrora
Ficarão sem o seu chão



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