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Tá no silêncio a transcendência da compreensão
E no mistério do absurdo a evolução
Tá na mortalha rasgada cada ressurreição
No fardo escuro de dentro da gente a redenção

O peito chove no gargalo e mata a sede da palavra
Enquanto os dedos giram notas ao redor do Sol
Um candeeiro enferrujado, Aeon
Um estilhaço de um espaço em revolução

Pra poder somar, tem que diluir
Tanta coisa morre sem fluir
Pra poder chegar, tem que despedir
Tanta coisa parte sem sair

O breu da noite lava o dia que já foi manhã
E cada corpo que se encontra pede sem razão
O amor dilata as veias, bebe a multidão
E quando vara brilha forte pra me dar a mão

A mão que afaga corta fundo, entorna toante toré
Enquanto desce, o céu da boca corre em direção
Ao Sol fervente, atômico, Aeon
E tudo vira volta queima cinza criação

Escrita por: Pedro Tasca / Marco Maia / Bernardo Leitão. ¿Los datos están equivocados? Avísanos.

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