A Nação do Mangue
Rogério Bole Bole
Oxente Caxias, não se avexe chego já
Se a baitera não virar, levo aratu, siri
Dobra surdo de terceira e alfaia
Nesse grande rio de lama vou plantar minha raiz
Vou eu menino pelas margens da maré
Com as bênçãos de Nanã vou fincar a minha arte
Nesse chão de conchas e espinhos
Vi brotar cada nação, cada estandarte
Um movimento contra cultural
A fauna e a flora em sintonia
Inspiração que vem do manguezal
A voz que ecoa na periferia
Lamento negro ao som do tambor
Os ideais voam no meu pensamento
Da fome, violência e palafitas
O meu canto é resistência e fundamento
Manamauê o galo cantou
Carangueijo eu sou, ciranda praieira
Maracatu daruêmalungo
Salve salú e as festas de Pernambuco
O povo não quer viver na lama
Mas na lama escorre o seu suor
A gente quer um mundo livre sem ganância
E uma cerveja pra pensar melhor
Esse overdrive levanta a poeira
É manguebeat que corre na veia
De Brasília teimosa a Capivari
De 04 a Nação Zumbi
Chico, Caxias te abraça
É revolução chegou a hora
É tempo de recomeçar
Um novo dia renascerá



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