
Máquina de fumaça
Romulo Fróes
Saindo pela porta entrei pelo cano
Morria de um cachorro que me conduzia
Por onde não quero, onde não queria
Tinha um cheiro, parecia um lírio
Era só meu faro farejando um pano
Sei que me esfregaram logo que nasci
Parecia um osso, digo, sem a carne
Bem no meu focinho, bem no meu nariz
Liguei no plug pra enxergar melhor
a máquina de fumaça
E liguei a luz pra me ligar no facho
Fiz a coisa andar
Morria de um cachorro que me me conduzia
Que me atordoava como a luz do dia
Pra não ver o dia virei pro outro lado
Costurei um olho longe do meu rosto
Tinha um gosto estranho, parecia a vida
A desconhecida, essa que não era
Quem sabe de chumbo, mesma cor da espuma
Digo a mesma coisa, uma, qualquer uma



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