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Ó
Como um cego no seu nó
Nunca sei o que é que há
Quem é meu, onde é que eu tô
Fui parar num bairro líquido
Onde a chuva sem ser sonho
Foi subindo até o pescoço
E afogou cada pedaço

Ó para mim é
Dia claro
E eu tirava fora um olho
Sem trair minha visão
Encontrava meu irmão
Nas entranhas do meu cão
Sem sonhar o sonho rosa
Dos otários do tesão
Fala

Um ódio novo
Olha
Um ódio novo
Ouve
Um ódio novo
Óóóóóó
Ai!

Entre os caras que cochicham
Esses caras que cochicham
Esses caras que recitam
Esses corvos que copulam
Esse chatos que copiam
Entre os mortos que sussurram
A canção do amor demais
São

Mas não são o meu poema
Condenei meu semelhante
Com o peso de uma pena
Tô pedindo a ele cante
Para que eu perdoe o imenso
Sacrifício de talento
Tô pedindo que ele cante

Cara
Um ódio novo
Peito
Um ódio novo
Nuca
Um ódio novo
Óóóóóóóó


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