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Azulamento
Rosanna e Zélia
Azulado
Azulamento
De arcilla y sueño
Do barro e do sonho
Mina de agua y vengar el seco
D'àgua minar e vingar o seco
Se dijo que en Juazeiro creció
Contou-se que em Juazeiro cresceu
La rosa del veneno, la ilusión de la flor bendita
A rosa do veneno, bendita flor ilusão
Maldito la bestia que la cosechó
Maldito o bicho que a colheu
De la vara, de su brazo se hizo mucho
Da haste, do seu braço fez-se um monte
Desde allí, Chagall fue al puente
Dali, Chagall foi a ponte
Entre su azul y el mío
Entre o azul dela e o meu
Los cielos dolor leve
O céu dor amena
Si el mar es el fondo del sótano
Se o mar é fundo porão
La pantalla se oscureció
A tela escurecia
Sería de ella el no
Seria dela o não
¿Qué vendrá?
O que virá
qué girar
o que virar
Pase lo que pase, ya lo verás
O que houver verá
Lo que siempre ríes oirá
O que sempre ri ouvirá
Lo que él nunca va a hablar contigo
O que nunca a ti falará
La mitad del olor del miedo, otro lado de la miel
Meio odor de medo , outro lado de mel
Sala secreta, entre el rosario y el anillo
Quarto de segredo, entre o terço e o anel
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