
União de Jacarepaguá 2026 - Luiz Vaz
Samba Concorrente
É pra saborear, orar e agradecer
Eu não aguento comer uma vez só
Verde babento, feito pelas Yabás
Da União de Jacarepaguá
Raiz de dois mundos, das negras lembranças
No solo fecundo, Gombô é herança
A ancestralidade cultivou
Fruto que a nobreza celebrou
Ritos, oferendas, rituais
Axé que alimentava os Orixá
A caminho do Brasil, aos tumbeiros resistiu
Nos cabelos, as sementes defumadas nas correntes
Se alastra como os canaviais, resistência e fé
É um Inché nas casas de candomblé
Sete bocas famintas, sete filhos, sete Erês
Caruru, farinha pouca, dividir eu quero ver
Se na Pedreira o Rei bradou, tem Amalá na gamela
Kaô Kabecilê! Xangô
Quem come quiabo não pega feitiço
Com pimenta e dendê, Aluvaiá de catiço
Protegendo a vida num transe de felicidade
Curando feridas, quizilas e males
Na mesa de cumpadi o trem tá arrumado
Acarajé e galinha com quiabo
Sabor que afaga se cozido no vapor
Num xirê regado ao molho Nagô



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