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Unidos do Viradouro - Samba-Enredo 2020
Samba-Enredo
Unidos do Viradouro - Samba-Enredo 2020
[Enredo: Viradouro de Alma Lavada]
Ó, mãe! Ensaboa, mãe!
Ensaboa, pra depois quarar
Ó, mãe! Ensaboa, mãe!
Ensaboa, pra depois quarar
Ora yê yê ô oxum! Seu dourado tem axé
Faz o seu quilombo no Abaeté
Quem lava a alma dessa gente veste ouro
É Viradouro! É Viradouro!
Ora yê yê ô oxum! Seu dourado tem axé
Faz o seu quilombo no Abaeté
Quem lava a alma dessa gente veste ouro
É Viradouro! É Viradouro!
Levanta, preta, que o Sol tá na janela
Leva a gamela pro xaréu do pescador
A alforria se conquista com o ganho
E o balaio é do tamanho do suor do seu amor
Mainha, esses velhos areais
Onde nossas ancestrais acordavam as manhãs
Pra luta sentem cheiro de angelim
E a doçura do quindim
Da bica de Itapuã
Camará ganhou a cidade
O erê herdou liberdade
Canto das Marias, baixa do dendê
Chama a freguesia pro batuquejê
Camará ganhou a cidade
O erê herdou liberdade
Canto das Marias, baixa do dendê
Chama a freguesia pro batuquejê
São elas, dos anjos e das marés
Crioulas do balangandã, ô iaiá
Ciranda de roda, na beira do mar
Ganhadeira que benze, vai pro terreiro sambar
Nas escadas da fé
É a voz da mulher!
Xangô ilumina a caminhada
A falange está formada
Um coral cheio de amor
Kaô, o axé vem da Bahia
Nessa negra cantoria
Que Maria ensinou
Ó, mãe! Ensaboa, mãe!
Ensaboa, pra depois quarar
Ó, mãe! Ensaboa, mãe!
Ensaboa, pra depois quarar
Ora yê yê ô oxum! Seu dourado tem axé
Faz o seu quilombo no Abaeté
Quem lava a alma dessa gente veste ouro
É Viradouro! É Viradouro!
Ora yê yê ô oxum! Seu dourado tem axé
Faz o seu quilombo no Abaeté
Quem lava a alma dessa gente veste ouro
É Viradouro! É Viradouro!
Levanta, preta, que o Sol tá na janela
Leva a gamela pro xaréu do pescador
A alforria se conquista com o ganho
E o balaio é do tamanho do suor do seu amor
Mainha, esses velhos areais
Onde nossas ancestrais acordavam as manhãs
Pra luta sentem cheiro de angelim
E a doçura do quindim
Da bica de Itapuã
Camará ganhou a cidade
O erê herdou liberdade
Canto das Marias, baixa do dendê
Chama a freguesia pro batuquejê
Camará ganhou a cidade
O erê herdou liberdade
Canto das Marias, baixa do dendê
Chama a freguesia pro batuquejê
São elas, dos anjos e das marés
Crioulas do balangandã, ô iaiá
Ciranda de roda, na beira do mar
Ganhadeira que benze, vai pro terreiro sambar
Nas escadas da fé
É a voz da mulher!
Xangô ilumina a caminhada
A falange está formada
Um coral cheio de amor
Kaô, o axé vem da Bahia
Nessa negra cantoria
Que Maria ensinou
Ó, mãe! Ensaboa, mãe!
Ensaboa, pra depois quarar
Ó, mãe! Ensaboa, mãe!
Ensaboa, pra depois quarar
Ora yê yê ô oxum! Seu dourado tem axé
Faz o seu quilombo no Abaeté
Quem lava a alma dessa gente veste ouro
É Viradouro! É Viradouro!
Ora yê yê ô oxum! Seu dourado tem axé
Faz o seu quilombo no Abaeté
Quem lava a alma dessa gente veste ouro
É Viradouro! É Viradouro!
Unidos do Viradouro - Samba-Enredo 2020
[Enredo: Viradouro de Alma Lavada]
Ó, madre! ¡Enjabona, madre!
Enjabona, para luego secar
Ó, madre! ¡Enjabona, madre!
Enjabona, para luego secar
Ora yê yê ô oxum! Su dorado tiene axé
Hace su quilombo en Abaeté
Quien lava el alma de esta gente viste oro
¡Es Viradouro! ¡Es Viradouro!
Levántate, negra, que el Sol está en la ventana
Lleva la gamela al xaréu del pescador
La libertad se conquista con el trabajo
Y el canasto es del tamaño del sudor de tu amor
Mamá, estos viejos arenales
Donde nuestras ancestros despertaban las mañanas
Para la lucha huelen a madera de angelim
Y la dulzura del quindim
De la fuente de Itapuã
Camará ganó la ciudad
El erê heredó libertad
Canto de las Marías, bajos del dendê
Llama a la clientela para el batuquejê
Son ellas, de los ángeles y las mareas
Criollas del balangandã, oh iaiá
Rueda de ciranda, en la orilla del mar
Ganhadeira que bendice, va al terreiro a samba
En las escaleras de la fe
¡Es la voz de la mujer!
Xangô ilumina la caminata
La falange está formada
Un coro lleno de amor
Kaô, el axé viene de Bahía
En esta negra canción
Que María enseñó
Ó, madre! ¡Enjabona, madre!
Enjabona, para luego secar
Ó, madre! ¡Enjabona, madre!
Enjabona, para luego secar
Ora yê yê ô oxum! Su dorado tiene axé
Hace su quilombo en Abaeté
Quien lava el alma de esta gente viste oro
¡Es Viradouro! ¡Es Viradouro!



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