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Transversal do Tempo
Sandra de Sá
As coisas que eu sei de mim
São pivetes da cidade
Pedem, insistem e eu
Me sinto pouco à vontade
Fechada dentro de um táxi
Numa transversal do tempo
Acho que o amor
É a ausência de engarrafamento
As coisas que eu sei de mim
Tentam vencer a distância
E é como se aguardassem feridas
Numa ambulância
As pobres coisas que eu sei
Podem morrer, mas espero
Como se houvesse um sinal
Sem sair do amarelo
Escrita por: Aldir Blanc / João Bosco. ¿Los datos están equivocados? Avísanos.
Enviada por Rafael. ¿Viste algún error? Envíanos una revisión.



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