Vento Solidão

Soledad del viento

Vento Solidão

Era como la lluvia de verano
Foi como chuva de verão
Fue poco tiempo, pero floreció mi jardín
Foi pouco tempo mas floriu o meu jardim
Pero vino la soledad del viento
Mas veio o vento solidão
Barrió las flores y te quitó de mí
Varreu as flores e levou você de mim

Era como si el sol hubiera desaparecido
Foi como se faltasse o sol
para despertar tu cuerpo por la mañana
pra acordar de manhãzinha o corpo teu
Era como si la luna hubiera desaparecido
Foi como se faltasse a lua
para retratar lo bueno que sucedió
pra retratar o que de bom aconteceu

Era como perder la cama de los amantes
Foi como se faltasse, a cama dos amantes
como si faltara la piedra del anillo
como se faltasse a pedra do anel
Como la falta de palabras, en el instante en que bebí tu miel
Como a falta de palavras, no instante que eu bebia o seu mel
Era como un lazo que se aflojaba
Foi como um laço que se solta
Un amor que no tiene retorno, un viaje sin retorno
Um amor que não tem volta, uma ida sem retorno
Un anhelo que mata, una casa sin adornos
Um saudade que mata, uma casa sem adorno
un dolor que me maltrata y no quiere dejarme
uma dor que me maltrata e que não quer sair de mim

Poema incidental (João Paraibano)
Poema Incidental (João Paraibano)

Hago mi esperanza el arma para sobrevivir
"Faço da minha esperança, a arma pra sobreviver
Incluso me desgano plantando, pensando que va a nacer
Até desengano eu planto, pensando que vai nascer
y agua con mis propias lágrimas, para que la ilusión no muera
e rego, com as próprias lágrimas, pra ilusão não morrer."