Calangueando
Serginho Madureira
Não entre no caminho, que eu preciso caminhar
Eu não vou ficar sozinho, sozinho eu não vou ficar
Sou do Sol, sou da Lua, sou da luz do luar
Sou de casa, sou da rua, sou de ir e de ficar
Não bata a porta que eu pulo a janela e vou lá
Não há comporta no mundo para me comportar
Vai na sua, não se encosta que eu não vou te segurar
Se já sabe da resposta, não precisa perguntar
Calangueando mesmo assim, eu não me entrego
Não me aquieto, não sossego enquanto não madrugar
A madrugada é a minha companheira
E eu não saio da Ribeira, nem se um dia clarear
Calangueando mesmo assim, eu não me entrego
Não me aquieto, não sossego enquanto não madrugar
A madrugada é a minha companheira
E eu não saio da Ribeira, nem se um dia clarear.
Lê lê lê, lê lê lê, lê lê lê, lê lê lê, ah
Lê lê lê, lê lê lê, lê lê lê, lê lê lê, ah
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