
Vitrine Dos Sacrifícios
Sergio Anil
Aquele vermelho inverso transbordando nas retinas
É o mesmo que se redime na adrenalina
E é o que classifica maldição e vocação
Estandartes enferrujados da antiga obsessão
As línguas afiadas fascinadas em penitência
Nunca vão rever nenhuma insuficiência
Que não seja diretrizes ou catarse em conjunção
Trilhas enraizadas na contra-direção
Resta então o desenlace corrosivo da certeza
Plenamente justificado no abismo da pureza
Aquilo que alguns são ninguém mais pode ser
E é assim: Fez por merecer ou fez por perecer
O controle tão sucinto travestido de retidão
Crença relutante no domínio da salvação
A moral tão arbitrária de acordo com a correnteza
Pode servir de artilharia ou de fortaleza
Presos aos princípios que regem a perpetuação
É cada um por si e todos pela absolvição
Decorada em liturgia como culpa e como vício
E em liquidação na vitrine dos sacrifícios



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