Guerrilha Cultural
Seu Juvenal
De tempos em tempos a guerra faz da história/ amontoado de
estilhaços, cadáveres vivendo como escória/ que grita dentro de
corpo decadente/ por sobre o aço/ por sobre o sangue/ por
sobre a terra/ por sobre a vida/ por sobre a morte
E o artista morto que agora vive toda a morte/ encara de frente esta dama/ segurando bem firme sua chama/ bico de
boca de fuzil
Eu sou um guerrilheiro do samba
Eu sou um guerrilheiro que vive nas montanhas da criação/ luto
pela liberdade de meu povo/ empunhando minha arma que
eleva o cérebro que existe dentro de qualquer barracão
Eu sou um guerrilheiro do samba
Bendito seja o artista que tem em sua arte uma arma/ pela paz
em sua guerra/ pela guerra em sua paz/ Bem aventurado é o
homem que tem a coragem de negar/ em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo/ Amém



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