
A Víbora
Silveira e Silveirinha
Tu és a cobra venenosa e maldosa
Tu és a víbora do pecado imortal
Tu és a sanha da tentação e maldade
Tu és culpada do pecado original
Tu és aquela que vive num mar de rosas
Num paraíso entre as flores do jardim
Tu és aquela que quis imitar a Eva
Destruindo o amor que estava dentro de mim
Tu és a cobra silenciosa e preguiçosa
És a serpente que uma maldição herdou
Tu és o sonho dos príncipes encantados
Que aos seus pés todo o seu amor deixou
Eu fui a vítima dessa fera venenosa
Que me cercou de carinho e tanto amor
Sua picada quase me levou à morte
Numa traição de tristeza e amargor
Tu és a cobra supersticiosa e cuidadosa
Que hipnotiza os homens com facilidade
Fui esmagado no seu porte de artimanha
Dizendo a mim que me amava de verdade
Eu dei-lhe tudo, meu amor e meu dinheiro
Deixei meus filhos perdendo a dignidade
E dando tudo a esta mulher perversa e falsa
Perdendo um lar cheio de felicidade



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