Salmo
Sócrates
Quando o vento lhe diz
Às cinco e meia da tarde
Que você é passagem
Na calma sem remédios do sábado
E o século é adolescente
E o ano recém-nascido
E a paz pousa na amendoeira
Sobre a folhagem
Quando o café adoça o silêncio
E o cheiro de fósforo queimado
Que Alessandra usou
Pra acender o cigarro
Perfazem um quadro
E até os carros, lá embaixo, parados
São suaves no silêncio da tarde
Quanto verão verá
Quantos verões virão
Incontáveis verões
Muitos verões virão
Incontáveis verões
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