Samba da gente comum
Stanley Damico
O relógio que toca às seis horas da manhã
Bem pra mim é o fim, ou o começo do fim
De um dia onde tudo é sempre igual
E o aborrecimento é normal
E quando alguém tenta anular o mal
É quase um milagre matinal
Pois a vida é assim, parecendo o fim
Se não tomo cachaça e guardo um troco pro jornal
É a escolha do fim, de notícias assim
Sem beleza e sem a nossa voz
De um futuro não decidido por nós
Cansados e dormentes de existir
Resistindo ao infortúnio de cair
Sem se poder sorrir, sem ter pra onde ir
Ligo o rádio que toca um sucesso tão boçal
Sem lirismo enfim, sem poemas pra mim
Que não perco a esperança marginal
De ver essa gente tão sem sal
No tempero que nos fazem engolir
No amargo que nos fazem explodir.



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