Brasil Lameiro
Surubim e os Pocomã
É o caos
É a lama
É uma cachorra no cio
É curto o pavio
De quem tem que esperar
É a fome
É a seca
Come mais lama
Depois me leva pra cama
Mas me esquece no altar
Mas não vou
Meu sertão é o meu quilombo
Meu quilombo é o meu mocambo
Não venha me expulsar
Refrão
Porque eu sou cabra do Barreiro
Nobre Barranqueiro
Povo batalhador
E que apesar de ser de barro
Não sou obrigado
A me atolar
Não sou obrigado
A me atolar
Não sou obrigado
A me atolar
Não sou obrigado
A me atolar
É a lama
É a lama
No meio do rio
A lama do Brasil
Que quer te atolar
A pátria-mãe
Uma cachorra no cio
A bala de fuzil
Que vem
Pra te assombrar
Mas não vou
Meu sertão é o meu quilombo
Meu quilombo é o meu mocambo
Não venha me expulsar
(Refrão)



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