
Cavalo
Telmo de Lima Freitas
Cavalo, Deus botou no mundo para ser amigo de um amigo seu
Não fala, mas entende tudo quando o dono chega para conversar
Num gesto de quem agradece, às vezes, relincha de satisfação
Parece refletir nos olhos o que vai no fundo do seu coração
Num gesto de quem agradece, às vezes, relincha de satisfação
Parece refletir nos olhos o que vai no fundo do seu coração
Cavalo, soldado de guerra, serviu de trincheira para proteger
Mascando a mascada mais dura que o combate exige para não perder
Garboso, esperando sempre a voz de comando para avançar
Sem nunca refugar refrega, avançando sempre, sem nunca parar
Garboso, esperando sempre a voz de comando para avançar
Sem nunca refugar refrega, avançando sempre, sem nunca parar
Cavalo, traz lume nos olho, olfateando a estrada para continuar
Na noite mais noite de todas, ele segue alerta, em qualquer lugar
Covancas, várzeas e coxilhas num tranco guerreiro, não pode parar
Deixando o cinzel dos cascos em qualquer estrada por onde passar
Cavalo de cavalaria é estrela guia para um pelotão
Somente quem serviu a pátria em tempos de guerra sabe da missão
Existe cavalo paisano, de trote marchado, flor de bonachão
Que chega a oferecer a anca para carregar a prenda coração



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