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Herói Sem Medalha

Tião Carreiro e Pardinho

Letra
Significado

Héroe Sin Medalla

Herói Sem Medalha

Soy un hijo de campo
Sou filho do interior

Desde el gran estado minero
Do grande estado mineiro

Yo era un héroe sin medalla
Fui um herói sem medalha

En la profesión profesional
Na profissão de carreiro

Tirando tronco del arbusto
Puxando tora do mato

Con doce bueyes pantanosos
Com doze bois pantaneiros

Ayudé a desentrañar
Eu ajudei desbravar

Nuestro backcountry brasileño
Nosso sertão brasileiro

Sin vanidad, confieso
Sem vaidade eu confesso

De nuestro inmenso progreso
Do nosso imenso progresso

Fui uno de los pioneros
Eu fui um dos pioneiros

Mira cómo el destino
Vejam só como o destino

Cambiar la vida de un hombre
Muda a vida de um homem

Una enfermedad maligna
Uma doença malvada

Mis vacas están consumiendo
Minha boiada consome

Sólo había un buey mestizo
Só ficou um boi mestiço

Quién llamó a un hombre lobo
Que chamava lobisomem

Porque es negro como el carbón
Por ser preto igual carvão

Fue que lo nombré
Foi que eu lhe pus esse nome

Pero poco después
Mas pouco tempo depois

Vendí ese buey
Eu vendi aquele boi

Así que los niños no se mueren de hambre
Pros filhos não passar fome

Aburrido de suerte
Aborrecido com sorte

Dalí decidió cambiar
Dalí resolvi mudar

Y en una gran ciudad
E numa cidade grande

Con la familia en la que fui a vivir
Com a família fui morar

Porque soy analfabeta
Por eu ser analfabeto

Tuve que someterme a mí mismo
Tive que me sujeitar

Trabajo en el matadero
Trabalhar no matadouro

Así que el pan puede ganar
Para o pão poder ganhar

Cómo era un hombre fuerte
Como eu era um homem forte

Nunca solía cortar ganado
Nuqueava o gado de corte

Pros los compañeros sangran
Pros companheiros sangrar

Echa un buen vistazo a nuestra vida
Veja bem a nossa vida

Cómo cambia repentinamente
Como muda de repente

Yo que lloraba a veces
Eu que às vezes chorava

Cuando un buey se enfermó
Quando um boi ficava doente

Allí estaba obligado a
Alí eu era obrigado

Matar al acusado inocente
Matar a rês inocente

Pero un día el destino
Mas certo dia o destino

Me volvió de nuevo
Me transformou novamente

Un buey del color del carbón
Um boi da cor de carvão

Morir a mis manos
Pra morrer nas minhas mãos

Estaba justo delante de mí
Estava na minha frente

Cuando vi mi rastro de buey
Quando eu vi meu boi carreiro

No contenía la emoción
Não contive a emoção

Mis ojos llenos de agua
Meus olhos encheram d'água

Y el llanto cayó al suelo
E o pranto caiu no chão

El buey me reconoció
O boi me reconheceu

Y lamió mi mano
E lambeu a minha mão

Sin ser capaz de salvar su vida
Sem poder salvar a vida

Del buey mascota
Do boi de estimação

Pedí el cheque y me fui
Pedi a conta e fui embora

Me rendí al mismo tiempo
Desisti na mesma hora

De esta profesión desagradecida
Dessa ingrata profissão

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Enviada por Raimundo. Revisiones por 2 personas . ¿Viste algún error? Envíanos una revisión.

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