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Poesia Pagã

T.O.K

Letra

Poesía pagana

Poesia Pagã

Sobre el ángel que cayó y no resucitó más
Sobre o anjo que caiu e não mais levantou

Estoy seguro de que soy igual a él
Eu tenho a certeza de que sou como ele

Ya no veo tu piel como la flor
Já não mais vejo tua pele como a flor

Ya soy el vino tinto que se derrama
Já sou o vinho tinto que se derramou

Acerca de las palabras que emborrachan tu religión
Sobre as palavras que embebedam sua religião

De mi boca ya las razones del odio
Saem de minha boca já as razões para o ódio

Cortando el flujo sanguíneo que te baña
Cortando o fluxo sangüíneo que te banha

Mudando la tierra donde busco la oscuridad
Enlameando o chão para onde procuro a escuridão

Sin saber que ya no hay razón
Sem saber que não existe mais razão

Las cortinas del espectáculo están cerradas
Fecham-se as cortinas do espetáculo

Los actores sin trajes de carnaval
Os atores sem fantasias de carnaval

Sin saber que no hay más corazón
Sem saber que não existe mais coração

Grita a los ángeles ♪ ♪ Si oyen
Gritem aos anjos - Se eles ouvirem

Córtale las muñecas Si te rindes
Cortem seus pulsos - Se desistirem

Y alimentarme
E alimente-me

En las paredes de mi celda colapsada
Sobre as paredes de minha cela que desabou

Trato de mantenerlos aún por encima de mis hombros
Tento segura-las ainda acima de meus ombros

Una vez fui el cáliz que «se desbordó» de odio
Já fui o cálice que "esbordou" de ódio

Una vez tuve en mi poder la verdad que me decepcionó
Já tive em meu poder a verdade que me desapontou

Sin saber que no hay más jerarquización
Sem saber que não existe mais hierarquização

Mientras Dios almuerza en el paraíso
Enquanto deus almoça no paraíso

Las criaturas pierden la cabeza
As criaturas perdem seu juízo

Y aliméntame
E alimentam-me

Y nuestros sueños serán infértiles
"E nossos sonhos serão inférteis

Y nuestros sueños serán inertes
E nossos sonhos serão inerteis."

Y mi grito al aire dejó de ser tan fuerte
E meu grito para o ar desistiu de ser tão alto

Desangrarse sin ser capaz de volar con las alas de un desprevenido
Sangrou sem poder voar com as assas de um incauto

Tristes fueron entonces las verdades descubiertas
Tristes foram então as verdades descobertas

El cuerpo muerto en el suelo
O corpo morto no chão

Océanos de cifras inciertas
Oceanos de figuras incertas

Piérdanse en fábulas, destruyan el sacro y alimentarme
Percam-se nas fábulas, destruam o sacro e alimente-me

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