Boi Amarelinho

Boi Amarelinho

Boi Amarelinho

Yo soy ese toritoEu sô aquele boizinho
Que nació en el mes de mayo,Que nasceu no mês de maio,
Desde que vine al mundoAi desde que eu vim no mundo
Fue solo para sufrir trabajando.Foi só pra sofrê trabaio.
Me bautizaronFizero logo o batismo
En la orilla del riachuelo,na marge do riozinho,
Por mi colorPor causo da minha cor
Me llamaron amarillito.Foi chamado amarelinho.

Cuando tenía año y medioQuando eu tinha ano e meio
Me domaron,fizero amansação,
Tirando de carros pesadosPuxando carro pesado
Y troncos en el carretón.E tora no carretão.
El carretero que me dominabaCarrero que me adomava
Me hacía sufrir,Me fazia judiação,
Le di un cornadaDei uma chifrada nele
Que le atravesó el corazón.Que varou no coração.

Mi patrón dijo:Ai meu patrão já disse:
- Voy a mandar a este toro al matadero,- Vou mandá esse boi pro corte,
No trabaja en mi carroNão trabaia no meu carro
Un toro que ya debe una muerte.Boi que já deve uma morte.
Llegué al matadero,Eu chegei no matadô,
No encontraba salida,Não encontrava saída,
Me ataron al poste,Amarraro no palanque,
Entregué mi vida.Entreguei a minha vida.

El maldito carniceroO marvado carnicero
Corrió hacia mí con el cuchillo,Correu amolá o facão,
Me dio una puñaladaMe largou uma facada
Justo en el corazón.Bem certo no coração.
Caí al suelo,Botei meu joeio em terra,
Viendo mi sangre correr,Vendo meu sangue corrê,
Todo mi cuerpo temblaba,Meu corpo todo tremia,
Gritaba para no morir.Berrava pra não morrê.

Adiós campo de Varginha,Adeus campo de Varginha,
Tierra de Minas Gerais,Terra de Minas Gerais,
Los ojos que me vieron allí,Os óio que lá me viro,
Mañana no me verán más.Amanhã não me vê mais.