Casa 26
Torrinho
Triste adeus, é despedida
A noite é tão comprida
Na casa 26
É música a tocar
E rato a se esconder
É noite pra sonhar
No dia que há de ser
Eu juntava a colher de pau do chão
A camisa suja
É lama, é sangue, é mofo, é carvão
Enquanto eu pensava
O dia acenava com a mão
Quanto mais corria a noite
Mais eu chorava em vão
Mastigando pastilhas de sabão
Maria juntava até um caroço de feijão
Minha mãe sorria longe
Eu dormi no portão
Era um sono feito
De pesadelo e assombração
Eu cantava um hino
A toda e qualquer humilhação
Colocava sobre a mesa
O meu coração



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