Chamem a Pulissia
Trabalhadores do Comércio
Ero dez p'rá uma no restaurante
Almoçaba alarbemente
A meio do café um garçom pedante
Chigou-se e pos-ma conta frente
Atom bubi o brande todo dum trago,
Berrei pró home num pago, num pago;
O gaijo braunco chamou o girente,
Saltei pa trás, saquei, saiu o pente...
Pra num andare cadeiras pru are,
Atom pus-ma gritare:
Chamem a policia, chamem a policia,
Chamem a policia queu num pago.
Fui ber Lisboa à noite
Parei no Russio
Numa noite sem frio.
Mandei bir uma cola
E um gradanapo
E o cara de sapo
Pediume logo o taco o malcriadom
Num me cuntibe passeilhe um sermom
Disse qu'era uso da cunfeitaria
Qu'era mais siguro no tempo que curria.
Chamem a policia, chamem a policia
Chamem a policia, chamem a policia



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