Não aponte pra mim esta arma

No me apuntes con ese arma

Não aponte pra mim esta arma

Vi la colina, vi las chozasEu vi o morro, eu vi barracos
Harapos que la sociedad esconde y finge no verFarrapos que a sociedade esconde e finge que não vê
Vi personas, vi miseriaEu vi pessoas, eu vi miséria
Estampada en el rostro asustado después de otro tiroteoEstampada na cara assustada depois de mais um tiroteiro
El sol no se refleja en el asfaltoO sol não reflete no asfalto
Porque la colina es de polvo, de polvoPorque o morro é de poeira, de poeira
Está lejos de la realidad, es otra realidadÉ longe da realidade, é uma outra realidade
Que la sociedad esconde y finge no ver, no verQue a sociedade esconde e finge que não vê, não vê

No me apuntes con ese armaNão aponte pra mim esta arma
No me apuntes con ese armaNão aponte pra mim esta arma
No soy de la colina, pidiendo ayuda en un edificio del surEu não sou do morro, tô pedindo socorro num prédio da zona sul

Tuve miedo, guardé el secreto,Eu tive medo guardei segredo,
Secreto de toda la maldad que todos fingen no tenerSegredo de toda maldade que todos fingem que não tem
Vencí el miedo a la pesadillaVenci o medo do pesadelo
Cuando vi desde arriba de la colina los edificios del surQuando vi lá de cima do morro os prédios da zona sul
El sol no se refleja en el asfaltoO sol não reflete no asfalto
Porque la colina es de polvo, de polvoPorque o morro é de poeira, de poeira
Está lejos de la realidad, es otra realidadÉ longe da realidade, é uma outra realidade
Que la sociedad esconde y finge no ver, no verQue a sociedade esconde e finge que não vê, não vê

No me apuntes con ese armaNão aponte pra mim esta arma
No me apuntes con ese armaNão aponte pra mim esta arma
No soy de la colina, pidiendo ayuda en un edificio del surEu não sou do morro, tô pedindo socorro num prédio da zona sul