Favelagem

Favelagem

Favelagem

FavelagemFavelagem

Soy de la periferiaSou fim de terra
trabajando en el borde de la línea"sarto" na beira da linha
Uniformado, no soy fascista,Fardado, não sou fascista,
crío mis propias gallinascrio cá "minhas galinha"

Soy un joven,Sou filho moço,
tomo mis tragostomo cá "minhas cachacinha"
para olvidar, soy brasileñopra esquecer, sou brasileiro
y tengo orgullo de la harinae tenho orgulho da farinha

Y por haber nacido en esta tierra,E por eu ter nascido nessa terra,
haber sido encontrado en el monte sin razónter sido achado lá no mato à toa
Me quedo pensando en esta buena vidaFico pensando nessa vida boa
del chico de la Alcaldíadaquele moço lá da Prefeitura

Envió el tractor a mis cuatro paredes,Mandou o trator nas minhas "quatro parede" ,
'Zefina, Pedro y Marizete' lloraron"chorou Zefina, Pedro e Marizete"
Suerte del chico que fui a sacarme unos dientes,Sorte do moço fui extrair "uns dente",
sino le habría dado fin al tenientesenão eu dava cabo no tenente

Colgado de una rama débil,Dependurado num galho fraco,
desnutrido, abandonadosubnutrido, abandonado
Quiero gritar, pero estoy callado,Quero gritar, mas sou tapado,
y vean mi pecadoe vejam só o meu pecado
Es ser João, es ser João, solo ser JoãoÉ ser João, é ser João, Só ser João
Es ser João de las noches de luna,É ser João das "noite de lua",
del samba en ronda, en el canto de la vidado samba de roda, no canto da vida

Ah, nauê nauê...Ah, nauê nauê...
Ahora estoy aquíAgora hoje estou aqui
bajo llave, bajo caídaem "sete chave" ,"sete queda"
en el vientre de la esperanza de un lugarna barriga da esperança de um lugar

Doctor Genaro, joven fuerte y bien vestidoDoutor Genaro, moço forte e bem vestido
me da su traje y corbatame dá seu terno e gravata
no quiero ser prohibidoquero não ser proibido
Prohibido, prohibido. ¡Nanauê nauêê!Proibido, proibido. Nanauê nauêê!