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Becos
Victo
Hola, callejones
Becos
Hablé de ríos, sueños
Falei de rios, de sonhos
De tantas lágrimas
De tantas lágrimas
Hablé de nosotros, del mundo
Falei de nós, do mundo
Desde toda la madrugada
De madrugadas inteiras
Vagando a través de mis pensamientos inciertos
Vagando pelos meus pensamentos incertos
Hablé del bien, del mal, del caos
Falei do bem, do mal, do caos
Te dije lo mal que me porté
Falei do quanto eu me comportei mal
Hablé de callejones, deseos, pueblos
Falei de becos, desejos, vilarejos
Hablé de horas que pasan y no veo
Falei de horas que passam e eu não vejo
Yo encendí la televisión, y no pasaba nada
Liguei a TV, e não tinha nada passando
¿Dónde está toda la verdad que había aquí?
Cadê toda a verdade que tava aqui?
¿Dónde están los recuerdos que nunca he visto?
Cadê as memórias que eu nunca vi?
Caminé, seguí
Andei, segui
Por aquí, por aquí
Por aqui, por ali
Y mientras caminaba
E enquanto andava
Mis sueños corrieron
Meus sonhos corriam
Mil veces lo intenté
Por mil vezes tentei
Explícame, pero terminé
Me explicar, mas cansei
Cuanto más seguí
Quanto mais eu seguia
Cuanto más podía ver
Mais eu percebia
Hablé de ríos, sueños
Falei de rios, de sonhos
De tantas lágrimas
De tantas lágrimas
Hablé de nosotros, del mundo
Falei de nós, do mundo
Desde toda la madrugada
De madrugadas inteiras
Vagando a través de mis pensamientos inciertos
Vagando pelos meus pensamentos incertos
Hablé del bien, del mal, del caos
Falei do bem, do mal, do caos
Te dije lo mal que me porté
Falei do quanto eu me comportei mal
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