Vide, Vida Marvada

Vide, Vida Marvada

Vide, Vida Marvada

Hay un rumor circulando por donde vivo
Corre um boato aqui donde eu moro
Que las penas que lloro son salpicadas de mar
Que as mágoas que eu choro são mar ponteadas
Que en la hierba masticada de mi buey
Que no capim mascado do meu boi
Baba siempre ha sido santo y purificado
A baba sempre foi santa e purificada

Dice que rumio desde chiquito
Diz que eu rumino desde menininho
Débil y marchito, la ración del camino
Fraco e mirradinho, a ração da estrada
Estoy masticando el mundo y rumiando
Vou mastigando o mundo e ruminando
Y entonces estoy jugando esta vida marvada
E assim vou tocando essa vida marvada

Es que la viola habla fuerte en mi pecho, (bro) humano
É que a viola fala alto no meu peito, (mano) humano
Y toda moda es un remedio para mis decepciones
E toda moda é um remédio pros meus desenganos
Es que la viola habla fuerte en mi pecho, (bro) humano
É que a viola fala alto no meu peito, (mano) humano
Y cada angustia es un misterio fuera de estos planes
E toda mágoa é um mistério fora desses planos

Para todos los que solo dicen que no sé vivir
Pra todo aquele que só fala que eu não sei viver
Ven a casa para una visita
Chega lá em casa, pra uma visitinha
Que en la espalda y la espalda de toda tu vida
Que no verso e no reverso da vida inteirinha
Me encontrarás en un cateretê
Há de encontrar-me num cateretê
Me encontrarás en un cateretê
Há de encontrar-me num cateretê

Hay un dicho que se da por sentado
Tem um ditado dito como certo
Que caballo inteligente no asusta a la manada
Que cavalo esperto não espanta a boiada
Y quien rechaza el mundo murmurando
E quem refuga o mundo resmungando
Pasará gritando, esta vida marvada
Passará berrando, essa vida marvada

Mi amigo que envejeció cantando
Compadre meu que envelheceu cantando
Dice que rumiar puede ser feliz
Diz que ruminando dá pra ser feliz
Por eso deambulo
Por isso, eu vagueio ponteando
Y así buscando mi flor de lirio
E assim procurando a minha flor-de-liz

Es que la viola habla fuerte en mi pecho, (bro) humano
É que a viola fala alto no meu peito, (mano) humano
Y toda moda es un remedio para mis decepciones
E toda moda é um remédio pros meus desenganos
Es que la viola habla fuerte en mi pecho, (bro) humano
É que a viola fala alto no meu peito, (mano) humano
Y cada angustia es un misterio fuera de estos planes
E toda mágoa é um mistério fora desses planos

Para todos los que solo dicen que no sé vivir
Pra todo aquele que só fala que eu não sei viver
Ven a casa para una visita
Chega lá em casa, pra uma visitinha
Que en la espalda y la espalda de toda tu vida
Que no verso e no reverso da vida inteirinha
Me encontrarás en un cateretê
Há de encontrar-me num cateretê
Me encontrarás en un cateretê
Há de encontrar-me num cateretê

Me encontrarás en un cateretê
Há de encontrar-me num cateretê
Me encontrarás en un cateretê
Há de encontrar-me num cateretê
Me encontrarás en un cateretê
Há de encontrar-me num cateretê

Es que la viola habla fuerte en mi pecho, (bro) humano
É que a viola fala alto no meu peito, (mano) humano
Y toda moda es un remedio para mis decepciones
E toda moda é um remédio pros meus desenganos
Es que la viola habla fuerte en mi pecho, (bro) humano
É que a viola fala alto no meu peito, (mano) humano
Y cada angustia es un misterio fuera de estos planes
E toda mágoa é um mistério fora desses planos

Para todos los que solo dicen que no sé vivir
Pra todo aquele que só fala que eu não sei viver
Ven a casa para una visita
Chega lá em casa, pra uma visitinha
Que en la espalda y la espalda de toda tu vida
Que no verso e no reverso da vida inteirinha
Me encontrarás en un cateretê
Há de encontrar-me num cateretê
Me encontrarás en un cateretê
Há de encontrar-me num cateretê

Me encontrarás en un cateretê
Há de encontrar-me num cateretê
Me encontrarás en un cateretê
Há de encontrar-me num cateretê
Me encontrarás en un cateretê
Há de encontrar-me num cateretê
Me encontrarás en un cateretê
Há de encontrar-me num cateretê