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Lucinda Camareira (part. Alfredo Marceneiro)

Vitor Duarte

Letra

Lucinda criada (parte Alfredo Marceneiro)

Lucinda Camareira (part. Alfredo Marceneiro)

La criada Lucinda
A Lucinda camareira

Era la chica más pícara
Era a moça mais ladina

Más bella, más desgraciada
Mais formosa, mais brejeira

Del café de Marcelina
Do café da Marcelina

De una manera elegante
De maneira graciosa

Acerca de un hermoso peinado
Sobre um lindo penteado

Siempre llevaba una rosa
Trazia sempre uma rosa

Color de rosa rojizo
Cor de rosa avermelhado

Viví embrujada
Eu vivi enfeitiçado

Para esa hechicera
Por aquela feiticeira

¡Qué luz de luz!
Que airosamente ligeira

Servido de mesa a mesa
Servia de mesa em mesa

Tenía rasgos de princesa
Tinha feições de princesa

La criada Lucinda
A Lucinda camareira

Cebado para blancura
Primando pela brancura

Tu delantal volante
O seu avental de folhos

Sacaría a luz la negrura
Realçava-lhe a negrura

Encantador de los ojos
Encantadora dos olhos

Sin dolor de corazón o criadores
Nem desgostos nem abrolhos

Yo había sufrido desde que era niña
Sofrera desde menina

Que aunque libertino
Que apesar de libertina

Orgulloso e inquietante
Orgulhosa e perturbante

En el viejo café cantando
No velho café cantante

Era la chica más pícara
Era a moça mais ladina

Las marialvas en cabestrillo
Os marialvas em tipóias

Fueron desde el centro en un salto
Iam da baixa num salto

Ver lo más hermoso de la joyería
Ver a mais linda das joias

A la cafetería de Bairro Alto
Ao café do Bairro Alto

La doncella que exaltó
A camareira que exalto

De una manera tan única
De tão singular maneira

Fui amado por la ceguera
Era amada pela cegueira

Que la palabra amor requiere
Que a palavra amor requer

Para mí era la mujer
Para mim era a mulher

La más bella y más desgraciada
Mais formosa e mais brejeira

Una noche al final del año
Certa noite de fim d’ano

¿En qué cierto cantautor?
Em que certo cantador

Cantó al sonido del piano
Cantava ao som do piano

Canciones hechas de amor
Cantigas feitas de amor

Un alquíer gitana
Um cigano alquilador

Con un bronceado y fino
De têz bronzeada e fina

Por fortunado fortune
Por afortunada sina

Lucinda conquistó
A Lucinda conquistou

Y para siempre la tomó
E para sempre a levou

Del café de Marcelina
Do café da Marcelina

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