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Zeroseteum (part. Alfa, Áurea, Visioonárias e Senpai)

WWL RAP

Letra

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Zeroseteum (part. Alfa, Áurea, Visioonárias e Senpai)

Salvador, Roma negra
Os menino não tão de bobeira
Gamboa ou Ribeira
Na baixa ou na alta
Viver é a pauta
Entre encruzilhadas, esquinas, ladeiras
Pechincha na feira, preguiça é asneira
Pro povo que trampa procê passar férias
A praça é do povo, o teatro é do povo
É tudo é do povo, inclusive a miséria
Calor, fevereiro, dendê, boa terra
As águas de março deslizam a terra
Quem mora ni encosta o barro soterra
CP ou caveira, a cidade em guerra
É gente demais na avenida sete
Golpe do perfume, é água e chiclete
Paralela trava, o Dique que fede
É o rapa chegando com o guarda da SETT

Tá vendendo a minha cara
Tá achando que eu não sei?
Cola gato nesse dominó
E você sabe aqui eu não sou sua freguês
Eu tô usando a sensatez, senta na mesa pra cê ver
Dos 0 meses de trabalho
Eu tô mostrando o nosso empenho
E já que é para obedecer, levanta sem aparecer
E se quiser, paga pra ver!
Nós tá fazendo acontecer
Se é surreal como cê crê?
Tá invisível, mas cê vê né?
Cês gostam de desmerecer
Não quer pagar nosso cachê
Tá tipo mancha de dendê né
É teste a peste pra obter
Tô montando as máfias e as facções
E cada pretinha será mil vulcões
Destruindo as rédeas e as religiões
Quer que sinta dor mas choramos canções
Tô pregando a palavra e buscando o amor
Batendo cabeça e dando agô
Tô até desejando a paz do senhor
Exú que me guarda, ele é o meu bom pastor
E vai falar que não dá?
A preta aqui diz que quer
Tem que correr pra ganhar, de longe avisto e já é

Tinta do asfalto de Salcity
Saiba que é sangue dos meus
Onde cê gosta de pular, hey
Onde cê gosta de cantar, hey
Saiba que cê se diverte onde morre meus pivete
E turista quando vem acha que é lindo de morar

É branco querendo se empretar
Preto tendo que se empoderar
Mas quando as tapu enquadra
Certeza que em quadra ninguém quer estar

Filho, se mantenha vivo
Deus, proteja-o de todo o perigo
Esse é o conselho de mãe
Que menino preto em Salcity tem que escutar

Cala a boca, seu filho da puta
" Ua disgraça, mãos na viatura
Esse é o tipo de coisa que menino preto
Em abordagem tem que ouvir e acatar

Até gosto do meu habitat
Só odeio uns que habita nela
Somos do Nordeste, só cabra da peste
Berço de onde cê chama de terra

DiKeKé no Centro com o meu litrão
Na visão pra não virar dejeto
Com amor e carinho
Deixo essa canção pro playboy do ACM Neto

Preto na moda
Eu acho isso foda
Mas passarela passa e mesmo assim a gente roda
Vocês são tudo cópia
Maloqueragem não é pinga e droga
O suor dos preto pinga sangue e não leite de rosas
A vida não é só rosas
Nossa realidade mostra
Queria um descanso, sem remeter a descaso
Carteira assinada é melhor que B.O. assinado
Hospital sem maca e eu comendo dor sentada
Salvador tá escaldada
E quem passa pano pra agressor não chupa nada
Me desculpe as palavras, mas
É que eu precisava desabafar

Região mais preta fora da mãe África
Na madrugada, é invadida as casas
O sangue real banha esquinas e lares
071 essa é realidade

A rua alaga com as chuvas do inverno
E com lágrimas pretas por viver num inferno
Beco sem saída é o final da vida
Em mata fechada só o corpo habita

Não é déjà vu, essa cena que é comum
Preto caçado aqui é pleonasmo
Como sistema sujo

Itapuã, Lauro City
Tem gente morrendo igual filme
Tem quem lute e grite pela melhoria
Mas o governo não assiste

Fevereiro na capital
Segregação é surreal
Base social, racial
Cassetete nos segue, afinal

De dia ou de noite é sem dó
Tem gente morrendo sob a luz do Sol
Cada hora nasce sem pai um menor
E uma família que perde o seu filho pro pó

O Estado põe em campo seu time
Quem é da Liberdade nunca se viu livre
Engarrafam as pistas e travam projetos
Hospitais no 0 e o futuro é incerto

Caminhos aqui são fechados
Muros montados contra a ascensão
Queria que uma das Sete Portas
Desse acesso livre e seguro à informação

Extraindo a cabeça da cadeia
Escuta e consultas com Pilintra
Pretas julgadas como escura e feia
No amanhã julgando como a Luislinda
Meu corpo em ruínas, ruim
Mas ruí nas passagens passadas pela vida
Repouso em escritas
Me pouso em imagens só para enaltecer

É que tão tentando vir me parar
Mas é a vingança que tá disparando
Não adianta você questionar
Se é o meu bonde preto que tá afirmando

Autoestima irrita, quero ver quem aguenta
Caro sem as fita, sem. 40
Belo igual Lupita, Júlia se aposenta
Claro até imita nossa vestimenta
Cê desacredita quando o bonde
Ostenta ódio e malícia, virou dependência
Calma seu polícia, por favor, não prenda
Vai virar noticia se eu ficar na ausência

Salcity tá salgado
Um coração fudido por metro quadrado
Buzu lotado, amendoim torrado
Nova Era já disse que tá escaldado

Rio Vermelho é bairro boêmio
E rico onde a elite assiste na tela
O gambé ganhar aplauso
E prêmio pra fazer rio vermelho lá na favela

Onde o buzu não passa
Também não tem metrô
Taxista não entra
Só se for morador

É a cidade pra turista ver
Mas nossas mortes não são esquecidas
Governo do Estado, obra tamanho G
G de Governo ou G de Genocida?

Lauro de Freitas, um salve pra Itinga
Não somos o que cês vê no jornal
Quem escreve o jornal nunca pisa na Itinga
Quem vive e sabe e escreve é Wall

Baseado em fatos reais
Onde os praças não têm piedade
Baseado em relatos locais
Onde a caça é refém da maldade

Fitinha no braço e faz o pedido
Amarra e pede pro santo atender
3X4, o clã tá reunido
Não gostou, liga nóis, já sabe o DDD

ZeroSeteUm, ZeroSeteUm
WWL no flow capoeira
Martelo no senso comum

É, vai falar que não dá?
A preta aqui diz que quer
Tem que correr pra ganhar
De longe avisto e já é
Me disseram que não
Pra chegar frustração
Não deixei ser em vão
Trouxe em mim oração
Transmitida em canção
Deixou fácil a missão
E eu tomo mermo, tomo mermo
Quero o trono, é de direito
Me mostrou ser possível passar o caminho
Que foi pedra, não flores
Wakanda, amores
Resistência e luta, libertadores
Tipo Okoye saindo do breu
Dora Milaje garantindo os meus
Se quiser vem, fortalece os teus
Defendendo ideias seja corifeu
E só pode falar
Porque eu tô conquistando
É melhor aceitar
Ou então vai surtar
É, vai falar que não dá?
A preta aqui diz que quer
Tem que correr pra ganhar
De longe avisto e já é

Zerosieteuno (part. Alfa, Áurea, Visioonárias y Senpai)

Salvador, Roma negra
Los chicos no están jugando
Gamboa o Ribeira
En la baja o en la alta
Vivir es la consigna
Entre encrucijadas, esquinas, cuestas
Regateando en la feria, la pereza es tontería
Para la gente que trabaja para que tú pases vacaciones
La plaza es del pueblo, el teatro es del pueblo
Todo es del pueblo, incluso la miseria
Calor, febrero, dende, buena tierra
Las aguas de marzo deslizan por la tierra
Quien vive en la ladera, el barro entierra
CP o calavera, la ciudad en guerra
Hay demasiada gente en la avenida siete
Estafa del perfume, es agua y chicle
Paralela bloqueada, el Dique que apesta
Es la policía llegando con el guardia de la SETT

Están subestimando mi cara
¿Creen que no lo sé?
Coloca una ficha en este dominó
Y sabes que aquí no soy tu cliente
Estoy usando la sensatez, siéntate a la mesa para que veas
De los 0 meses de trabajo
Estoy mostrando nuestro esfuerzo
Y ya que es para obedecer, levántate sin aparecer
¡Y si quieres, paga para ver!
Estamos haciendo que suceda
¿Es surrealista como crees?
Estás invisible, pero lo ves, ¿verdad?
Les gusta menospreciar
No quieren pagar nuestro caché
Es como mancha de dende, ¿no?
Es una prueba para obtener
Estoy formando las mafias y las facciones
Y cada negrita será mil volcanes
Destruyendo las riendas y las religiones
Quieren que sintamos dolor pero cantamos canciones
Estoy predicando la palabra y buscando el amor
Dando vueltas y haciendo agô
Incluso deseando la paz del señor
Exú que me protege, él es mi buen pastor
¿Y van a decir que no se puede?
La negra aquí dice que quiere
Tienes que correr para ganar, desde lejos veo y ya está

Tinta del asfalto de Salcity
Sepan que es sangre de los míos
Donde te gusta saltar, hey
Donde te gusta cantar, hey
Sepan que se divierten donde mueren mis chicos
Y los turistas cuando vienen piensan que es hermoso vivir

Blanco queriendo apropiarse
Negro teniendo que empoderarse
Pero cuando las tapus te atrapan
Seguro que en la cuadra nadie quiere estar

Hijo, mantente vivo
Dios, protégelo de todo peligro
Este es el consejo de madre
Que los chicos negros en Salcity deben escuchar

Cállate, hijo de puta


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