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A Formiga No Carreiro
Zeca Afonso
La Hormiga En El Camino
A Formiga No Carreiro
La hormiga en el camino
A formiga no carreiro
Llegó en el sentido cantrario
Vinha em sentido cantrário
Cayó al Tajo
Caiu ao Tejo
A los pies de un septuagenario
Ao pé dum septuagenário
Larpou subió las tablas
Larpou trepou às tábuas
Que flotó en el agua
Que flutuavam nas àguas
Y encima de uno de ellos
E de cima duma delas
Se volvió hacia el hormiguero
Virou-se prò formigueiro
Cambiar curso
Mudem de rumo
Aquí viene otro camino
Já lá vem outro carreiro
La hormiga en el camino
A formiga no carreiro
Venía de una manera diferente
Vinha em sentido diferente
Cayó a la calle
Caiu à rua
En medio de todo el mundo
No meio de toda a gente
Buliu buliu abrió las gambias
Buliu buliu abriu as gâmbias
Para subir los balcones
Para trepar às varandas
Y encima de uno de ellos
E de cima duma delas
Se volvió hacia el hormiguero
Virou-se prò formigueiro
Cambiar curso
Mudem de rumo
Aquí viene otro camino
Já lá vem outro carreiro
La hormiga en el camino
A formiga no carreiro
Caminé la rueda de la vida
Andava a roda da vida
Cayó en la parte superior
Caiu em cima
De una columna vertebral caída
Duma espinhela caída
Salió de aquí
Furou furou à brava
En una tumba que estaba allí
Numa cova que ali estava
Y encima de uno de ellos
E de cima duma delas
Se volvió hacia el hormiguero
Virou-se prò formigueiro
Cambiar curso
Mudem de rumo
Aquí viene otro camino
Já lá vem outro carreiro
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