
Volver
Albertinho Fortuna
Já pressinto a comoção, pelas luzes que distante,
Vão marcando meu regresso,
São as mesmas que aclararam, com seu brilho amarelado,
Meu passado, minha dor,
Por mas que alguém tenha andado,
Sempre regressa, ao primeiro amor,
A velha rua, o pobre bairro obscuro,
O amor mais puro, que ali floresceu,
Sob o gelado, olhar dessas estrelas,
Que hoje indiferentes, vêem o vulto meu.
Voltar, tendo só desenganos,
E a neve dos anos,
Me envelheceu,
Pensar, que é um sopro esta vida,
Vinte anos um dia,
O olhar se desvia,
Buscando a que amo,
Na sombra eu te chamo,
Sonhar, com a alma jungida,
A saudade querida, me obriga a chorar.
Tenho medo do encontro, com o passado que volta,
E é mais forte do que a vida,
Tenho medo destas noites, que pesadas memórias,
Me condenam a lembrar,
Mas todo aquele que foge,
Mais tarde ou cedo, detém seu andar,
Mesmo que o tempo que tudo aniquila,
Tenha matado meu mundo de então,
Guardo escondida, uma ilusão tranqüila,
Que é a única ventura do meu coração.
Voltar, tendo só desenganos,
E a neve dos anos,
Me envelheceu,
Pensar, que é um sopro esta vida,
Vinte anos um dia,
O olhar se desvia,
Buscando a que amo,
Na sombra eu te chamo,
Sonhar, com a alma jungida,
A saudade querida, me obriga a chorar....



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