
Vinte e Tantos Anos
Alderia
Minha barba branca denuncia
Que já me passaram tantos dias
E sinto como se minha vida
Ainda fosse começar
Eu nasci com pressa e sempre tive
Uma bala de canhão em queda livre
Digo não à gravidade, eu sou mais leve que o ar
Ouvi dizer que o tempo não negocia
Mas morte é também só uma palavra
É que agora não a conheço
E quando eu encontrar será o avesso
Eu que já não serei nada
Talvez sejam meus vinte e tantos anos
Mas sinto forte o cheiro do futuro
Pego o trem daqui pra frente
Lá onde a gente ainda será
Como se um viajante numa noite de inverno
Que protege consigo a chave das portas do inferno
Me aguardasse com um segredo
O que há de nos iluminar
Não temo a minha carne envelhecida
Mas que ela toda tatuada
Por cada ruga que me fez
Olhar com atenção mais uma vez
A beleza da estrada



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