Império Serrano 2017
Alex Ribeiro
O Império Serrano chegou
E no toque do seu agogô
Vem celebrar no carnaval
Com fé pedir proteção
A nossa senhora do pantanal
Abro a janela para o sol
liberto palavras no faz de conta
O nada reinvento
O silêncio fecundo
Meu quintal é maior do que o mundo!
Nativos murmuram feitiço
No camalote, sapo e caramujo
Em meu refúgio na beira do rio
De insetos, paisagens, sou guardião
No universo fascinante da imaginação
Voa, avoa passarinho
No infinito verde esperança
Branco de garça é paz, iluminura no céu
Lá vai Bernardo e o poleiro-chapéu
A fresta entreaberta ao arrebol
Revela a magia que é viver
Com o tempo entendi que poesia
Nada explica, não quer descrever
O sol se põe, o pantaneiro a pescar
Viola ao som do luar, gosto de chuva
Feras e peixes qual nuvens vestidas
Toco boiada, sou Bernadão
Fecho a janela, ouço um reizinho
Cantando em forma de oração



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