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Com Tristeza e Sem Poesia

Antônio Marcos

Não podia ser tão triste
A canção que agora insiste
Em fazer chorar meu violão.

Essa canção conheceu,
Estradas viu,
Gente maltrada andou
De madraguda
vendo céu e chão.

E viveu tão de repente,
Caminhou tão vagamente
Pelas ruas de ninguém,
Onde passaram
Noutros carnavais
Os blocos
Que eu nem lembro mais,
Só sei, quero o povo a cantar
Os lindos versos de sambar.

Era o morro inteiro, então
Que descia pra viver.
Lá do alto o barracão
Via um samba se nascer.

Lálálálá...

Hoje entrego a fantasia
Com tristeza e sem poesia,
Deixo as ruas do meu carnaval.

Não quero ver
Esse canto meu cantar
O que entristeceu
o samba que nasceu,
Não vai ficar com a canção
Que viu ficar o chão
Matou o violão
A dor de madrugada.

Viu
gente maltrada,
Viu
ficar o chão,
Matou um violão
A dor de madrugada.

Viu
gente maltratada,
Viu
ficar o chão,
Matou um violão
A dor de madrugada.

Viu
gente maltrada,
Viu
ficar o chão,
Matou o violão...


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