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Pra Quem Se Endominga

Arthur Mattos

A barra do poente nas ancas do pingo
Empurra o domingo na volta do mês
Escura pra noite, apontando a distância
Que, longe, a estância se avista por vez

O Baio se estende no sopro do vento
Tem rumo e lamento e a roseta sonora
Que gira e floreia num tranco sereno
Meu mundo pequeno, estrela e espora

Me vou de retorno que é dia ainda
Pensando na linda que um sonho me embala
Meu Baio conhece esse rumo de estrada
E, às vezes, por nada, se assusta do pala

Aos pouco, a querência me acha perdido
Buscando um sentido na estrada que faço
Nas franjas do pala, um beijo ainda trago
Deixo, n'outro pago, minha linda e um abraço

Aos pouco, a querência me acha perdido
Buscando um sentido na estrada que faço
Nas franjas do pala, um beijo ainda trago
Deixei, n'outro pago, minha linda e um abraço

Porque a estrada se agranda na volta
Por nada, me solta e a saudade acompanha
Quem sabe, em seguida, de rumo e querência
Eu beba essa ausência num gole de canha

E a barra do poente, lá adiante, se atora
Na estrela da espora que canta suas ânsias
O Baio se estende de campo e restinga
Pra quem se endominga de amor e distância
Pra quem se endominga de amor e distância
Pra quem se endominga de amor e distância
Pra quem se endominga de rumo e querência


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