
Meia nove
Baltazares
Quem é que fica rindo do passado
Se as nossas pernas vivem do lado contrário
Os teus seios tão distantes dos meus braços
Mas meus beijos sempre perto dos seus lábios.
Meu bem, eu sei, o amor não é ilusão
E sei que nem toda dor é tesão
Quem vê pra crer sempre fica encantado
Que prazer mora ao lado.
Meia nove debaixo do luar do sertão
E se sobe, pros lábios de lá, tesão
Meia nove debaixo do luar do sertão
E se sobe, pros lábios de lá...
Faz de conta que foi tudo brincadeira
Pouco a pouco vai virando quebradeira
Inverter a frente da traseira
Eu sei, meu amor, faz levantar poeira
Meia noite e eu nem tinha me tocado
A lua cheia tem um brilho tão calado
Nas entrelinhas, entre os dentes, sobre os lábios
Marcando no relógio nove e meia ao contrário
Meia nove debaixo do luar do sertão
E se sobe, pros lábios de lá, tesão
Meia nove debaixo do luar do sertão
E se sobe, pros lábios de lá...



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