Ciclos
Bernardo Diniz
Perdeu a inspiração cada jogral
O breu turvou o prisma do cristal
Pra mim foi um sinal
Pra trás rodou a pá do carrossel
Um giz carmim furou a luz do céu
O mal tirou seu véu
No ar um som maligno
Zuniu em cada signo
Surgiu um grande eclipse
No pó do apocalipse
O Sol emudeceu o rouxinol
Fez, ao revés, girar o girassol
Queimando o seu farol
O chão da terra foi ficando hostil
Se via a paz de cada olhar civil
Na ponta de um fuzil
E a flor do mal, que é indigna
Mostrou a sua insígnia
Mas gira a sua elipse
Até que o mal recicle-se
Porque toda manhã
Vem sempre alguém da Cruz do Sul
Deixar o breu de novo azul
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