Minha Geração
Berzek
Bebemos veneno no refugio das fadas
Pra morrer em extase de um carnaval de relâmpagos
Onde os meros mortais
Podem ser belos deuses
Mas as suas paixões a cores e contrastes não passam de...
Alegorias mediocres...
Alegorias mediocres...
Há néctar nas veias e nervos pulsantes
Como o beijo de elfos ofegantes
Sob um feixe de neon
Onde seus filhos prodigos
Substituem suas regras e seus quartos
Por arco-iris pausa e compasso
Pausa e compasso...
Não quero mais ficar
Para nos beijos doces não me escravizar
E envelhecer antes do tempo
E a plenitude se esvaiu como a agua do meu corpo
Secando o que era juventude



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