Disenteria
Bolero Freak
O mundo está tão chato
Me disse um senhor engravatado
Pois antes era autorizado
A ter liberdade de expressão
Pra dizer o que bem entendesse
Mesmo quando outro alguém se ofendesse
Ele disse eu não sou obrigado
A achar que é normal ser viado
Eu não sou obrigado a ouvir o velho vomitar
Eu não
Meu mundo era um barato
Não tinha todo esse mimimi
Meninos eram machos, mulheres adoravam me servir
Eu bebia e ninguém me mutava
Mesmo quando uma vida eu tirava
Eu nem posso mais fazer piada
Com a raça da minha empregada
Velho, não sou obrigado, eu não
Pois a arma em que atiro é a canção
Apenas pare, repare
Que esse tempo já não é mais seu
Disenteria, arriba
Disenteria, arriba disenteria
Seu mundo está doente
Tem preto governando o ocidente
O índio quer ser gente
Não posso botar fogo no indigente
Teve greve geral outro dia
No meu tempo a polícia prendia
Vagabundo era até torturado
O seu mundo é que está todo errado
Velho, não sou obrigado
Eu não
Pois a arma que atira é a razão
Apenas pare, repare
Que esse tempo já não é mais seu
Disenteria, arriba disenteria
Disenteria, arriba disenteria
Jo soy un hombre
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