Profanidade
Bruno Farias
Uma vontade absurda de ser milícia
Um medo mórbido de ser caudilho
Vontade frenética de ser a tua melanina, maracujina
Um não querer todo mundo
Um só querer o teu mundo
Um descobrir o encanto um desejo profano
De macular o céu de um anjo despir o seu corpo sagrado
Sacramentar o espírito e tua nudez em mim
Trazer a um sólido jardim inspirar a orquídea o jasmim
Espirar minha alma na face da carne da tara da cor do amor
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