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Violeiro Marrudo

Cacique e Pajé

Eu era ainda muito moço, mas modéstia parte de bom sentimento
E foi com relativo esforço que fui garantindo o meu casamento
Fiz planos, diversos planos, uns deram certo e outros não,
Assim se passaram os anos, resumindo tudo em decepção.

Com sacrifício fui lutando para dar conforto a minha família
Que ia sempre aumentando com o nascimento de filhos e filhas
A minha esposa era boa, mas foi ficando tão ruim;
E por qualquer coisinha à toa jogava as crianças todas contra mim.

Queria que ficasse preso igual passarinho triste na gaiola
E me tratava com desprezo só porque eu gosto da minha viola;
Viola que me deu de tudo pra dar a ela mais conforto
Agora eu fiquei marrudo, não deixo da viola nem depois da morte.

Já requereu nosso desquite, já que ela insiste tenho que aceitar
O que me deixa mais triste e dos meus filhinhos ter que separar;
Pra ela eu sou um bagaço, mas seja lá o que Deus quiser
Com as minhas dez cordas de aço vou cair nos braços de outra mulher


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