Serenata (Ilusão)

Serenata (Ilusión)

Serenata (Ilusão)

De esta tan férrea amarguraDessa tão ferrenha mágoa
De querer esperarteDe querer vos esperar
Mis ojos se llenaron de lágrimasMeus olhos se encheram d’água
Saladas como las del marSalgada como a do mar

Prometiste, señoraVós prometestes, senhora
Volver un día, sin embargoVoltar, um dia, porém
Esperé, y hasta ahoraEsperei, e até agora
Aún no ha venido nadie'Inda não veio ninguém

¿Cuándo vendrás? No sé cuándoQuando vireis? Não sei quando
El destino tiene sus leyesO destino tem suas leis
Cuando vengas, al llegar aquíVierdes, aqui chegando
Tal vez no me encuentresTalvez que não me encontreis

Pero si no me encuentrasMas se me não encontrardes
Lo cual es natural al finO que é natural enfim
Interroga a estas tardesInterrogai estas tardes
Que hablarán de míQue hão de vós falar de mim

Sobre todo este arboladoSobretudo este arvoredo
Que os dirá: Yo viQue há de vos dizer: Eu vi
Él paseaba, en secretoEle passeava, em segredo
Todas las tardes aquíTodas as tardes aqui

Paseaba triste y calladoPasseava tristonho e mudo
Pensando en no sé quéA pensar em não sei quê
Tan distraído, que todoTão distraído, que tudo
Veía como quien no veVia como quem não vê

Andaba, no sé, tan llenoAndava, não sei, tão cheio
De torturas idealesDe torturas ideais
Un día el pobre no vinoUm dia o pobre não veio
Y al final no volvió másE afinal não veio mais